É um facto pouco impressionante que menos de 7% dos condutores comerciais são hoje mulheres, de acordo com a conselheira sénior do administrador associado para a política na FMCSA, Shannon Watson.
Com a escassez de camionistas que tem atormentado a indústria logística nos últimos anos, as mulheres estão a ser encorajadas a candidatar-se. Contudo, apesar dos benefícios atractivos, salários lucrativos e oportunidades de trabalho abundantes, as mulheres enfrentam um conjunto extra de desafios que muitos homens não têm de pensar.
Desde o assédio sexual, à desigualdade no local de trabalho e ao equilíbrio da vida em casa a criar crianças, o mundo dos transportes é uma indústria que tem um caminho a percorrer quando se trata de reconhecer as competências, o trabalho duro e a dedicação das mulheres camionistas.
Em honra do Mês da Mulher, olhamos para algumas das mulheres icónicas ao longo da história que ajudaram a preparar o caminho para as mulheres no transporte de camiões.
Em 1909, a jovem Alice Huyler Ramsey, de 22 anos de idade, conduziu costa a costa nos EUA, cimentando o seu legado como a primeira mulher a realizar tal proeza. Ela fundou o Women's Motoring Club e foi a primeira mulher a ser admitida no Hall da Fama Automóvel em 2000.
Durante a Primeira Guerra Mundial tornou-se comum as mulheres assumirem o que eram considerados papéis de homens no local de trabalho devido ao facto de os homens irem supervisionar a luta. Uma dessas indústrias que viu as mulheres assumirem o volante, foi a indústria automóvel.
Em 1918, Luella Bates trabalhou como piloto de testes para a Four Wheel Drive Auto Company. Após a guerra, conduziu um camião Modelo B como demonstradora, e tornou-se a primeira mulher a receber uma carta de condução em Nova Iorque, em 1920.
Após ter recebido a sua licença, a Four Wheel Drive Auto Co. enviou-a numa viagem de carro pelos Estados Unidos para demonstrar como as mulheres podiam conduzir camiões tão bem como os homens.
Em 1929, Lillie Elizabeth Drennan superou o preconceito sexual quando perseverou em receber a sua licença CDL, apesar de ter uma deficiência auditiva. Isto fez dela a primeira mulher motorista de camião comercial no Texas.
Fundou a sua própria empresa de camionagem, chamada Drennan Truck Line. A sua empresa aproveitou as oportunidades apresentadas por um boom petrolífero no leste do Texas, e os camiões Drennan prestaram serviços logísticos, que incluíram o transporte de cargas perigosas, tais como TNT e dinamite de e para os campos petrolíferos.
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